quarta-feira, 24 de março de 2021

Parece que ninguém quer comprar a LG Mobile | Negócios | Tecnoblog

Em fevereiro, noticiamos a tentativa da LG de vender suas fábricas de celulares para focar em outros setores mais lucrativos, como o de carros elétricos. No entanto, parece que ninguém quer comprar a LG Mobile, o que pode forçar a empresa a simplesmente fechar a sua divisão de smartphones.

LG G8X ThinQ (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

As informações são de um relatório obtido pelo jornal sul-coreano Dong-A Ilbo. Aparentemente, até mesmo os planos recentes de lançamento de um smartphone com tela rolável foram descartados – junto a todos os outros projetos envolvendo celulares neste primeiro semestre.

A LG estava em negociações com empresas como a Volkswagen e Vingroup JSC do Vietnã, porém, de acordo com o relatório, não teria obtido sucesso. A empresa vem reportando uma série de prejuízos ano após ano e, em janeiro, o CEO  Kwon Bong-seok afirmou estar considerando “todas as medidas possíveis” para reduzir as perdas.

Uma fonte ouvida pelo Dong-A Ilbo afirma ainda que um comunicado oficial sobre o destino da divisão de smartphones da LG pode chegar aos funcionários já no início de abril.

A LG cogitou outras opções para não ter que abandonar o setor de smartphones. Em dezembro, houve rumores sobre os planos de terceirizar a produção de celulares intermediários para cortar custos em 2021. A intenção era tornar os produtos mais competitivos frente às fabricantes chinesas, como Xiaomi, Oppo e Vivo.

Entretanto, a companhia parece estar ficando sem saída: a última vez em que a LG obteve lucro com a divisão de celulares foi em 2014. De 2015 a setembro de 2020, a empresa acumulou quase US$ 3,5 bilhões em prejuízo com smartphones.

Com informações: Bloomberg

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Comentários com a maior pontuação

Cavou o próprio buraco, na minha opinião ela deveria comprar alguma das pequenas mas deixar o desenvolvimento totalmente independente.

A LG se sucumbe diante do avanço das fabricantes chinesas e da Samsung no segmento básico-intermediário, onde a LG Mobile atua no momento atual.
O cenário de celulares básicos a intermédiários tende a ser dominado pela Samsung, seguida das chinesas e da Motorola.

Uma linha pequena, uns 5 celulares por ano, foco em qualidade de construção, garantia de atualização por 3 anos (ou 4 em caso de lançar o celular com android desatualizado), velocidade na atualização, ou seja, fazer o que a Google fez com a Motorola num curto período de tempo.

Mas na boa, não vai deixar saudade, só fez porcaria nos últimos anos, só resta licenciar a marca pra uma fabricante chinesa de celulares.

Engraçado que sobre Sony (quando era relevante), Nokia (a antiga) e Microsoft, todas no campo de celulares, a gente guarda uma lembrança boa de um ou outro modelo ou linha. Já a LG, não vem um aparelho à mente. Não tem aquele aparelho que você desejou, mas não pôde ter.

@Andre_Noia ,teve um momento da minha vida que eu desejei ,sim,ter um LG. Foi o LG G4,que tinha a traseira em couro. A câmera era bem elogiada na época. Mas foi o único.

Meu primeiro pé na LG já foi num prego. Sensação de dinheiro jogado fora até hoje

Pessoal só lembra da LG com ódio, principalmente por causa dos G3 (se não me engano) que morriam do nada.

Nunca tive um LG, nem tive vontade de ter, diferente dos Sony, Nokia e Microsoft.

também,agora aliar qualidade,e outros mais,a preço aquicecível,etc, na econômia de um país de terceiro mundo, salário mínimo de 1.000 reais

Qualidade não tem haver só com uso de materiais premium, tem haver com construir um celular solido, que não quebre no primeiro tombo, que não morra sem explicação e sem suporte da fabricante, de saber equilibrar o hardware (celulares hoje tem 10 câmeras e economizam na memoria ram, não faz sentido).

AH! Sério que ninguém quis?

LG ainda teve uns aparelhos memoráveis, como o LG Optimus G, G2, Nexus 4 e Nexus 5. Não coincidentemente os Nexus baseados na linha G correspondentes.

Foi do G3 em diante que a LG foi ladeira abaixo. Estava no caminho certo, mas preferiu trilhar o rumo errado. Problemas de bootloop envolvendo o G4 e o Nexus 5X foi só o primeiro prego no caixão.

Aquele G5 foi o ápice da porcaria que se tornou a LG Mobile. Um amigo meu ainda teve a “coragem” de comprar um. Resultado: o aparelho ficou inutilizável em menos de 6 meses.

A LG poderia ter assumido a responsabilidade ali e feito um recall, mas preferiu cavar a própria cova.

As TVs vão seguir o mesmo caminho, comprei uma pra nunca mais

Eles não tem patentes interessantes?

Motorola que pertence a Lenovo, que é chinesa

A coisa tá tão ruim que nem se livrar do elefante branco está dando certo para LG. Infelizmente a marca se perdeu frente a competitividade das rivais e falta de um diferencial atrativo em seus aparelhos.

Talvez o que tenha de fato “matado” a divisão mobile seja a saturação do mercado: Apple, Samsung, Motorola, Asus, Xiaomi, Lenovo, etc. São muitas opções com boa força de marca, característica que a LG nunca teve no setor.

Talvez o que tenha de fato “matado” a divisão mobile seja a saturação do mercado

Não sei. A LG sempre teve uma pegada de smartphones diferentões, porém nunca firmou uma identidade. Não conseguia emplacar algo em no máximo duas gerações, na próxima pulava para algo completamente diferente.

Mas era uma marca que tinha um apelo, as pessoas compravam os aparelhos, porém a lealdade desses usuários inexistia. Fico com a sensação de que o fracasso da LG começou com aquele smartphone modular, desde então tudo passou a dar errado.

Se a LG quisesse competir hoje, precisaria abandonar o segmento básico e focar no ultra premium: smartphone rolaval, gamer ou convencional. Mas precisaria entregar tudo de melhor em hardware/suporte de atualizações e experiência de consumo. Tudo isso na faixa dos 800/1200 dólares. Só que acho que ninguém mais na empresa quer investir em peso morto, que só consome recursos (de outras divisões) e não agrega nem prestígio, pelo contrário.

Todas essas chinesas (Xiaomi, Realme, Poco…) começam com aparelhos baratos, porém é uma estratégia de tempo limitado, com intuito de criar base de usuário e gerar engajamento na marca, só pegar a one+ de exemplo. A LG é velha de mais pra esse jogo.

Resta saber como ficará o suporte para quem comprou esses aparelhos, para os próximos anos. Para o mercado BR será a oportunidade da Motorola e Xiaomi subirem de posição, ou perderam ainda mais se essa base optar por um Samsung.

smartphones diferentões, porém nunca firmou uma identidade. Não conseguia emplacar algo em no máximo duas gerações, na próxima pulava para algo completamente diferente.

Fico com a sensação de que o fracasso da LG começou com aquele smartphone modular, desde então tudo passou a dar errado.

Acho que este foi um dos principais fatores para os maus resultados da empresa. Ao invés de criar uma linha sólida e atualiza-la com melhoramentos baseados nos feedbacks passados, a empresa pulava para outra coisa, como quem quisesse aproveitar o hype de cada novidade.

O resultado são smartphones que não se destacam, não tem linhas para o usuário ver e dizer que esta versão é melhor que a antiga, não há evolução, ficou algo completamente jogado como se estivesse atirando para todos os lados.

Mas era uma marca que tinha um apelo, as pessoas compravam os aparelhos, porém a lealdade desses usuários inexistia.

Acho que a LG ocupou o espaço daquele pessoal que só quer comprar o smartphone, não liga para marca e nem sabe o que é um Android ou iOS.

É um público simples, daquele que chega na loja e pede o produto que cabe no orçamento dele, cujo o vendedor tenta empurrar o LG encalhado no estoque.

Dessa forma você não engaja com o cliente, não motiva ela ficar atento a lançamentos da marca, nem mesmo consegue mostrar para ele que o produto comprado tem algum valor de autoridade (marca famosa). É só mais um produto do dia-a-dia que ninguém sabe nada.

Se a LG quisesse competir hoje, precisaria abandonar o segmento básico e focar no ultra premium: smartphone rolaval, gamer ou convencional. Mas precisaria entregar tudo de melhor em hardware/suporte de atualizações e experiência de consumo. Tudo isso na faixa dos 800/1200 dólares. Só que acho que ninguém mais na empresa quer investir em peso morto, que só consome recursos (de outras divisões) e não agrega nem prestígio, pelo contrário.

Eu acho que o melhor é tentar vender-se ou fechar logo antes que torre mais dinheiro das outras divisões. Foque em fazer melhor o que você já faz bom, e esqueça que já teve uma divisão mobile.

Acho que a essa altura, para vermos um plot twist da LG nesse segmento a empresa precisaria fazer o melhor smartphone da atualidade. Algo que realmente chame a atenção mas com um preço compatível com os premiums rivais.

Mesmo assim, a LG precisaria de muita sorte para o produto emplacar explosivamente para dar fôlego a divisão e permitir que sigam em frente. A Sony já opera num modelo assim, e ainda não vê esperanças de seus smartphones darem lucro.

Todas essas chinesas (Xiaomi, Realme, Poco…) começam com aparelhos baratos, porém é uma estratégia de tempo limitado, com intuito de criar base de usuário e gerar engajamento na marca, só pegar a one+ de exemplo. A LG é velha de mais pra esse jogo.

Acho que é saudável para o mercado Android ter linhas em todas as faixas de preço. É claro que a LG não pode se dar o luxo da super fragmentação que Samsung faz, mas não pode viver igual a Apple com 1 modelo por ano.

Achar segmentos que seu produto possa competir e diversificar os públicos é essencial para fechar o caixa no verde. Mas em tempos de crise e o navio praticamente debaixo d’agua, talvez agora seja tarde para criar essa base de produtos.

Para o mercado BR será a oportunidade da Motorola e Xiaomi subirem de posição, ou perderam ainda mais se essa base optar por um Samsung.

A Motorola tem um bom apelo aqui no Brasil, apesar de não ter mais o bom preço que a tornou popular por aqui, seus smartphones tem características boas por um preço não tão caro.

A Xiaomi vem conquistando o público, principalmente os fãs de importação, e ainda vejo ela uma marca muito nichada do público tech, nerd ou geek.

Samsung é bem forte no Brasil, e tem dezenas de opções que você pode escolher, desde aparelhos novos até os de gerações passadas. Chuto que é a marca que mais cresça com a saída da LG.

resultado são smartphones que não se destacam, não tem linhas para o usuário ver e dizer que esta versão é melhor que a antiga

Fora os nomes absurdos que não fazem sentido algum, e isso se extende para toda a linha de produtos . Mas no que tange a smartphone, é fundamental o nome de marketing ter sentido de continuidade. Coisa que a Samsung começou com a nova linha A e estragou em menos de dois anos .

Acho que a LG ocupou o espaço daquele pessoal que só quer comprar o smartphone, não liga para marca e nem sabe o que é um Android ou iOS.

Provavelmente. Sei que vendiam muitos desses K alguma coisa em lojas de operadora.

Dessa forma você não engaja com o cliente, não motiva ela ficar atento a lançamentos da marca

Não faço ideia se pessoas fora do meio tech estão por dentro do calendário de lançamento de alguma marca tech. A nível de Brasil as coisas chegam tão caras que acho que a maioria nem liga pra isso e focam no preço. Esse tipo de lealdade começa quando o preço não é mais um fator determinante, ou ao menos aceita que terá que pagar.

A Motorola tem um bom apelo aqui no Brasil, apesar de não ter mais o bom preço que a tornou popular por aqui, seus smartphones tem características boas por um preço não tão caro.

Mas a Motorola é outra que se deslizar, vai ladeira a baixo. Eles são fortes aqui, mas fora são insignificantes em marketshare.

Não faço ideia se pessoas fora do meio tech estão por dentro do calendário de lançamento de alguma marca

Os jovens tem mania de querer trocar de smartphone todo ano, além de outros que gostam de se exibir mesmo, mas de fato, por aqui vale a regra de enquanto funcionar nem me importo com as novidades.

Mas a Motorola é outra que se deslizar, vai ladeira a baixo. Eles são fortes aqui, mas fora são insignificantes em marketshare.

Sim, a Motorola/Lenovo se destaca em alguns mercados emergentes como o nosso, e apesar de não ter muita presença global, ambas chamam atenção com alguns de seus lançamentos, e por hora, operam no verde pelo menos.

Eu já acho que a Motorola pode ter o mesmo destino, especialmente porque a atual detentora, Lenovo, vem cada vez mais priorizando a marca Lenovo em detrimento da marca Motorola.
Cada vez mais a Motorola, para mim, é como a LG: uma marca que nem lembro que existo e nem cogito a possibilidade de comprar.

Eu tive o G2, durou 6 anos. Apesar de ser memorável, foi um dispositivo um pouco problemático. A performance dele se deteriorou demais em pouco tempo, mesmo com custom ROM, e ele sempre teve um problema no GPS que podia ser consertado com uma gambiarra.
Mesmo depois de ter comprado um celular novo eu continuei usando ele como secundário, até que ele morreu de vez porque parece que um módulo de memória morreu, causando crash no sistema.

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