Uma pesquisa levantada pela empresa FIS, empresa que trabalha com tecnologias para transações financeiras em lojas e até bancos, aponta 2020 como ano marcado por ser o primeiro onde o pagamento feito por carteiras digitais de celular ultrapassou os números registrados por dinheiro em espécie, dentro das lojas físicas.
O estudo levou em conta dados apurados em 41 países ao redor do mundo durante o ano passado, notando queda de 10% no número de pagamentos feitos com dinheiro vivo dentro do varejo. No total, colocar moedas e notas nas mãos dos lojistas estava presente em apenas um quinto de todas as transações deste tipo – quando cliente e varejista estão frente a frente.
A região do mundo que concentra o maior crescimento do uso das carteiras digitais em celulares ainda é a Ásia, somada com o Oceano Pacífico. Por lá, 40% de todas as vendas dentro das lojas foram concretizadas com uso de aplicativos como Google Pay, Apple Pay, Samsung Pay e até cartões de crédito que utilizam tecnologia contactless.
Para o mundo todo, os pagamentos feitos por aproximação com carteiras digitais respondeu por 25,7% de todas as vendas em lojas do comércio, seguido do cartão de crédito com 22,4%, débito em 22,3% e o dinheiro só aparece em quarto lugar, registrando 20,5% das transações.
A pandemia de COVID-19 ajudou este cenário para a queda da popularidade do dinheiro em espécie, já que o pagamento feito com carteira digital por celulares auxilia na hora de evitar contato físico. A previsão para 2024 é de continuidade na queda para a utilização do dinheiro vivo, chegando em 12,7% das vendas. Já os aplicativos para smartphones estarão presentes em 33,4% das compras físicas.
O estudo dividiu regiões em países e notou que no Brasil a presença de carteiras digitais ainda não é dominante. Os brasileiros passaram mais cartões físicos nos pontos de venda que o pagamento por aproximação.
Em números fechados, 35% de todos os pagamentos feitos nas lojas físicas foram concretizados em dinheiro vivo, seguidos de 34% com cartões de crédito, 20% nos cartões de débito e apenas 8% com algum tipo de carteira digital – sem distinguir entre as soluções como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay, de outras como PicPay e MercadoPago.
Quando o mesmo estudo mira para o comércio eletrônico, o cartão de crédito sobe para 43% das vendas e as carteiras digitais, junto de pagamento por celular, figuram em segundo lugar com 17%. Logo abaixo está o cartão de débito com 13% e dinheiro aparecendo apenas na sétima posição com 1%.
Olhando para América Latina como um todo, os pagamentos feitos com dinheiro diminuíram 34,7%, com cartões de crédito e débito figurando como o métodos de transação preferidos pelas pessoas.
Somando todos os países da região, as compras em dinheiro vivo estavam presentes em 38% das vendas e o pagamento por celular em apenas 6,4% – perdendo para cartões de crédito e débito. A previsão para 2024 é de 24,3% do comércio físico acontecendo em espécie e os celulares batendo em 12,4%.
Com informações: FIS.
Dinheiro vivo, sentido figurado, se usa desde sempre, pra diferenciar do uso do dinheiro por canais digitais como cartão, celular, cheques (alô dinossauros), etc.
Dinheiro em espécie funciona também.
O número seria maior se os comerciantes não vivessem na idade da pedra e investissem em mais tecnologia. Felizmente as empresas de transporte público estão começando a aceitar pagamento por aproximação, a tendência é que esse movimento faça as carteiras digitais explodirem de vez
Hoje em dia realmente o povo anda migrando em massa pros meios digitais. Aqui em casa por exemplo contas e compras eram tudo pagas pessoalmente após sacar no banco, de 2 anos pra cá estamos pagando tudo por internet banking. Além de economizar dinheiro desta forma (gasolina, transporte), é mais seguro.
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