sexta-feira, 14 de maio de 2021

Pix Cobrança, alternativa ao boleto bancário, começa a funcionar | Tecnoblog

O Pix Cobrança deveria ter começado a funcionar em janeiro de 2021, mas foi adiado para março e, na época, postergado para esta sexta-feira (14). Felizmente, não houve mais adiamentos: o Banco Central confirmou que a modalidade está disponível a partir de hoje.

Pagamento via Pix (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A possibilidade de o Pix contar com uma opção de pagamentos futuros era vislumbrada desde que o sistema foi criado. O Pix Cobrança abre as portas para esse tipo de operação: o serviço funciona como uma espécie de boleto bancário, só que baseado em QR Code no lugar do tradicional código de barras.

Até agora, o Pix permitia apenas que QR Codes fossem gerados para pagamento imediato — para compras em uma farmácia, por exemplo. Com o Pix Cobrança, o pagamento pode ser realizado em uma data futura, ou seja, a operação passa a ter data de vencimento ou pode ser agendada.

Empresas podem emitir o Pix Cobrança como fatura de contas ou para compras em estabelecimentos comerciais. Neste último caso, a modalidade pode ser útil para uma loja que vende a prazo, por exemplo: em vez do cartão de crédito, o cliente pode receber um Pix Cobrança para efetuar o pagamento até determinada data.

Além do valor a ser cobrado, o Pix Cobrança permite inserção de informações como juros, multa por atraso e descontos para pagamento antecipado.

Com isso, a modalidade passa, de fato, a ser uma alternativa ao boleto bancário, só que mais prática: o boleto pode levar até três dias úteis para ser compensado; no Pix, esse procedimento é praticamente instantâneo.

Note, porém, que esta é uma fase de transição. De hoje até 30 de junho de 2021, as instituições participantes do Pix são obrigadas apenas a possibilitar leitura de QR Code para pagamento na mesma data. As empresas que aderirem ao Pix Cobrança só serão condicionadas a oferecer pagamento com data futura — ou seja, a permitir que o pagamento seja agendado — a partir de 1º de julho.

O Banco Central concedeu esse período para que as instituições possam ter tempo para adequar os seus sistemas a todas as nuances do Pix Cobrança.

Quase um ano depois de sua suspensão, o WhatsApp pagamentos finalmente começou a funcionar no Brasil. O sistema está sendo liberado aos poucos, mas nós já estamos usando e dá pra dizer que é mais fácil de usar do que o Pix.

Quer saber tudo sobre a novidade? Dá play e vem com a gente.

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Tenho a percepção de que quem vai popularizar o Pix serão as companhias de energia e água, que vão colocar o Pix no dia a dia das pessoas. Porque se fosse depender dos lojistas esse processo seria bem mais demorado. Na minha cidade ainda não vi um estabelecimento comercial oferecendo o pagamento via Pix. E olha que essa opção está disponível na maioria das maquininhas.

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