Um estudo da consultoria Juniper Research diz que o uso de eSIM irá saltar 180% nos próximos quatro anos. A tecnologia consiste em um chip de telefonia virtual, que pode ser configurado via software e dispensa o uso de um equipamento físico como nos tradicionais SIM Cards. No Brasil, Claro, TIM e Vivo já possuem a tecnologia.
De acordo com o estudo, fabricantes como Apple e Google irão impulsionar o crescimento do eSIM, e 94% das ativações estarão concentradas em dispositivos para consumidores finais. O chip virtual também é adotado em dispositivos de Internet das Coisas, como automóveis, máquinas agrícolas, rastreadores e sensores.
Uma das principais vantagens do eSIM é que toda a configuração da operadora pode ser feita de forma remota. A tecnologia permite, por exemplo, que o cliente contrate um plano de celular online e ative no smartphone de forma instantânea, sem a necessidade de ir até uma loja ou ponto de venda.
Mesmo que tenha ganhado popularidade nos últimos anos, o eSIM ainda é uma tecnologia restrita. O padrão está disponível em aparelhos mais caros, como iPad, iPhone, Motorola Razr e Samsung nas linhas Galaxy S, Note e Fold. No exterior é possível encontrar o padrão em alguns smartphones da linha Google Pixel, Huawei, Oppo, além de determinados notebooks com Windows 10.
Algumas operadoras de telefonia brasileira oferecem a tecnologia eSIM para consumidores finais:
Mesmo com presença em várias operadoras, a adoção do eSIM ainda é tímida no Brasil. Um dos fatores é a dificuldade para ativação do chip virtual: enquanto é possível comprar SIM Cards físicos em locais como bancas de jornais, farmácias e supermercados, o eSIM só costuma estar disponível no site ou lojas próprias das operadoras.
Mesmo nas lojas há um certo desconhecimento por parte dos vendedores: são diversos os relatos de usuários que se dirigiram até uma loja que não tinha estoque de eSIM ou que foram informados sobre compatibilidade exclusiva para planos pós-pagos. E sim, há operadoras vendem o chip virtual de forma… física: a Claro e TIM são exemplos disso, e muitas vezes o cliente precisa pagar por um pedaço de papel com um simples QR Code.
A Vivo, por exemplo, liberou a ativação remota do eSIM, e para isso o cliente deve entrar em contato com uma loja via WhatsApp. Uma reportagem do Tecnoblog apurou que diversos funcionários se recusaram a enviar o QR Code sem a presença física no estabelecimento, o que contradiz informação do próprio site da operadora.
As operadoras Claro e TIM não divulgam a possibilidade de ativação remota do eSIM para linhas existentes, o que torna o processo burocrático. Por outro lado, essa restrição acaba resguardando a fraudes de SIM swap, usada por golpistas para clonagem de WhatsApp.
Com informações: MacRumors
O problema maior do eSim é que você tem que ir até a loja comprar… as operadoras grandes poderiam criar aplicativos específicos para esse fim.
No dia que a adoção do eSim só precisar de um app no celular pra ser efetuada eu acredito que chega nesse índice (isso claro, falando de Brasil, no mundo desenvolvido já existe essa possibilidade).
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