Há quase três anos, a francesa Monin tomou a decisão de dar um passo definitivo para sua operação no Brasil, com a instalação de uma fábrica no país. As obras começaram somente neste mês e devem terminar no terceiro trimestre de 2024, em um investimento total de R$ 350 milhões.
Apesar de cifras nada triviais, chama a atenção que a Monin, empresa produtora de xaropes e outras soluções aromáticas para bartenders, chefs e baristas, manteve seu plano de investimentos no país, a despeito de um custo de capital mais caro e um cenário de aperto monetário em todo o mundo desde o fim de 2020.
“Nosso pensamento é a longo prazo, não estamos tomando uma decisão pensando em um retorno de um ano. Tivemos uma estratégia bem calculada e faz sentido para nós”, explica ao InfoMoney Alexandre Boyer, diretor geral da Monin no Brasil, que lembra ainda que o aporte será bancado com capital próprio – uma tática empregada pelo controlador Olivier Monin em outros países.
A manutenção da estratégia de crescimento no Brasil, atualmente quinto maior país em faturamento da empresa com expectativa de R$ 200 milhões em receita neste ano, tem a ver tanto com o potencial de consumo entre os brasileiros, como na possibilidade de se expandir as vendas para os países vizinhos.
“O Brasil é um mercado gigante para consumo, é um povo que gosta de consumir. Temos possibilidades infinitas aqui e era um dever nosso ficar de olho”, diz Boyer. “Estamos em um momento em que o custo logístico só sobe. Faz sentido para nós estarmos mais próximos dos nossos principais mercados”, acrescenta.
As vendas de produtos, que antes ocorriam por importações pontuais, evoluíram para a abertura de um escritório comercial do grupo em 2017. A mudança de estratégia de restaurantes e bares por produtos mais autorais e com maior margem, ajudou a Monin a alavancar suas vendas. Atualmente, a empresa oferta mais de 120 sabores ao food service nacional.
O investidor estrangeiro tem dado preferência ao Brasil em um momento em que os indicadores macroeconômicos sugerem uma convergência para a queda nos juros a curto prazo, em contraponto a outras economias globais, que seguem com sua trajetória de aperto monetário.
Recentemente, o InfoMoney mostrou que não falta disposição do capital estrangeiro em aportar capital no Brasil. O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, está animado com o interesse estrangeiro pelo mercado de capitais brasileiro – o melhor entre os emergentes do momento –, mesma avaliação feita pelo presidente da Eurocâmaras, Graziano Messana.
Além da planta no Brasil, em construção na cidade paulista de Itu, a Monin possui outras sete fábricas: duas na França, duas nos Estados Unidos, uma na Malásia, uma na China e outra na Rússia – essa fechada por conta da guerra na Ucrânia. São cerca de 150 países atendidos. Para os próximos anos, estão previstas plantas na Índia e na África.
O investidor estrangeiro tem dado preferência ao Brasil em um momento em que os indicadores macroeconômicos sugerem uma convergência para a queda nos juros a curto prazo, em contraponto a outras economias globais, que seguem com sua trajetória de aperto monetário.
Recentemente, o InfoMoney mostrou que não falta disposição do capital estrangeiro em aportar capital no Brasil. O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, está animado com o interesse estrangeiro pelo mercado de capitais brasileiro – o melhor entre os emergentes do momento –, mesma avaliação feita pelo presidente da Eurocâmaras, Graziano Messana.
Além da planta no Brasil, em construção na cidade paulista de Itu, a Monin possui outras sete fábricas: duas na França, duas nos Estados Unidos, uma na Malásia, uma na China e outra na Rússia – essa fechada por conta da guerra na Ucrânia. São cerca de 150 países atendidos. Para os próximos anos, estão previstas plantas na Índia e na África.
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