O Signal, mensageiro focado em privacidade que ficou popular após polêmicas envolvendo o compartilhamento de dados do WhatsApp, planejou uma ação para alertar usuários do Instagram em relação à quantidade de informação pessoal que é conhecida pela rede social de fotos.
Para isso, o Signal decidiu fazer uma série de anúncios no Instagram que poderiam revelar exatamente o perfil de segmentação utilizado. O projeto, porém, teria sido barrado pela plataforma pertencente ao Facebook.
As peças continham apenas frases que descreviam a segmentação usada para cada campanha, mostrando o quão precisas elas podem ser – como, por exemplo: “Você está vendo este anúncio porque é um instrutor de pilates recém-casado e apaixonado por desenhos. Este anúncio usou sua localização para saber que você está em La Jolla. Você gosta de blogs sobre paternidade e está pensando em adoção LGBTQ.”
“O Facebook está mais do que disposto a vender visibilidade na vida das pessoas, a menos que seja para contar às pessoas como seus dados estão sendo usados. Ser transparente sobre como os anúncios usam os dados das pessoas é aparentemente suficiente para serem banidos; no mundo do Facebook, o único uso aceitável é ocultar o que você está fazendo do seu público”, diz o mensageiro.
O Signal não é a única empresa que vem levantando considerações sobre o rastreamento de usuários para fins publicitários feito por aplicativos e plataformas de redes sociais. A Apple acaba de lançar o iOS 14.5 com um sistema que exige dos desenvolvedores que seus apps solicitem permissão dos usuários antes de coletarem e compartilharem seus dados com outras empresas.
Desde o anúncio da ferramenta, o tema vem provocando polêmica e foi fortemente criticado pelo Facebook. A rede social chegou a afirmar que o cenário de restrição poderia ser extremamente prejudicial para empresas pequenas, em uma tentativa de reverter a decisão da dona do iPhone.
Com informações: Slash Gear
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