Por Erick Figueiredo, do Home Office
Assassin’s Creed: Valhalla, mais recente título da franquia da Ubisoft, recebe a expansão Ira dos Druidas no dia 13 de maio de 2021. O TechTudo fez um review detalhado do jogo na época do seu lançamento, e agora testamos também o conteúdo adicional. Veja, a seguir, as nossas primeiras impressões da mais nova jornada Viking, que leva o jogador para Irlanda em uma grande e rica DLC. Lembrando que Assassin’s Creed: Valhalla está disponível para download no PlayStation 4 (PS4), PC e Xbox One, com versões otimizadas para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X e Series S.
Requisitos de Assassin's Creed Valhalla para fazer download no PC
Eivor tem que ajudar novos amigos em novas terras — Foto: Reprodução/Erick Figueiredo
Uma jornada pela Irlanda
Ira dos Druidas situa o seu enredo na Irlanda, um país diferente do jogo principal, que acontece na costa da Noruega-Inglaterra. O conteúdo adicional pode ser acessado a qualquer momento pelo player, mas o nível recomendado pela desenvolvedora para se aventurar nele é a partir do 90. Tirando a parte inicial, que ainda acontece no mapa principal, toda a sua história adicional acontece em um novo cenário.
Nele, a Viking Eivor The Wolf Kissed é convidada por uma mercadora para visitar a terra da Irlanda, onde, curiosamente, seu primo Barid é um dos muitos reis locais. Logo a protagonista se vê envolvida em uma trama mortal em que um culto de druidas deseja assassinar o rei maior da Irlanda, Flann Sinna.
E como já é de costume na franquia, Eivor se encontrará com várias figuras históricas da Irlanda em sua jornada, como os já mencionados Barid e Flann Sinna. Além deles, outras pessoas famosas e lendárias da região também surgem, mesmo que elas tenham algumas adaptações em relação as suas versões da vida real.
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Um novo local está aberto para ser explorado pela Viking — Foto: Reprodução/Erick Figueiredo
Sendo um Viking em uma nova - imensa - terra
A Ira dos Druidas não é apenas um conteúdo adicional produzido para conseguir um dinheiro extra dos fãs - o Passe de Temporada custa R$ 164 na PSN. Durante nossos testes, sentimos que a Ubisoft foi muito além do esperado de uma expansão, e adicionou bastante coisa extra para fazer. Começando por um novo mapa que é quase tão grande quanto o da aventura principal.
Existem diversos novos locais para explorar e segredos para desvendar no cenário, o que já é marca registrada da franquia. Novos pontos de interesse são apresentados, e muitas missões secundárias são disponibilizadas para divertir os jogadores. A expansão também amplia a quantidade de itens que é possível adquirir no jogo, adicionando novos armamentos, vestimentas e acessórios.
É possível ainda explorar a Irlanda tanto por terra quanto por mar, e descobrir novos pontos interessantes. Esconderijos de bandidos, fortes e monastérios que podem ser saqueados estão espalhados por todo o país e recompensam o jogador que decidir ir atrás de tais lugares.
Muitos inimigos serão encontrados durante a jornada pelo país — Foto: Reprodução/Erick Figueiredo
Contudo, explorar o país não será nada fácil, pois a Irlanda é cheia de adversários que estarão no seu caminho, protegendo as riquezas dessa terra. Enquanto muito dos inimigos são similares aos da aventura principal, a expansão adiciona alguns novos que vão fazer você repensar se é uma boa ideia saquear seus esconderijos.
Para ajudar Eivor, novas habilidades, que podem ser desbloqueadas conforme a personagem sobe de nível, foram adicionadas. Também existem armas e itens inéditos que vão ajudar a protagonista a enfrentar os diversos desafios que a Irlanda oferece.
Mas não é só de explorar e matar irlandeses que vive um viking, ainda mais em uma terra nova e desconhecida. Ira dos Druidas oferece também alguns trabalhos extras para realizar na Irlanda. A cidade principal da aventura é o porto comercial de Dublin, e Eivor tem a oportunidade de ajudar a expandir o alcance econômico e financeiro do local. Assim, o jogador pode procurar e trocar recursos naturais e matérias por itens melhores, o que aumenta bastante o tempo de jogo com o novo pacote.
O jogo continua lindo como sempre foi — Foto: Reprodução/Erick Figueiredo
Uma terra com diversas maravilhas
Como já é de costume na franquia, a Ubisoft fez um trabalho excelente de estudo e recriação da Irlanda no século IX. O país é bem representado, contendo alguns monumentos famosos do local, assim como prédios e flora típicos. Até mesmo a vestimenta das pessoas são similares às usadas no período.
As armaduras que Eivor pode adquirir durante sua aventura em terras irlandesas também são dignas de nota. O mesmo vale para os inimigos que, apesar de serem parecidos com os da aventura principal, vestem roupas e armaduras do país e estão equipados com armas e acessórios tradicionais da região.
Assim como no jogo principal, os gráficos continuam bonitos e os sons ambientam bem a experiência. Jogamos a DLC com a dublagem em português do Brasil, e os dubladores escolhidos para os novos personagens são muito bons. Apesar de alguns erros de tradução serem notados, a experiência em geral ainda é boa. A Ubisoft fez um ótimo trabalho de localização, o que reflete um cuidado com os jogadores brasileiros que não conseguem ler em outra língua ou preferem o idioma natal.
Contudo, nem tudo é perfeito, e a expansão continua com os problemas apresentados na aventura principal. Alguns bugs ainda acontecem, mesmo que sejam inofensivos e outros sejam até engraçados de ver. A inteligência dos inimigos pode ser questionada em alguns momentos, e Ira dos Druidas também apresentou problemas de carregamento durante a aventura, com momentos em que o jogo carregou no meio de uma ação como andar, por exemplo.
Conclusão
Se você se divertiu com a aventura principal de Assassin’s Creed: Valhalla e quer mais, então esta expansão é para você. A nova jornada de Eivor em terras irlandesas é bastante divertida e oferece uma boa oportunidade de passar mais tempo com o título. E que já fique de aviso: Ira dos Druidas é bem grande, e completar tudo levará bem mais de cinco horas - o que é muito se comparado a outras DLCs, de outros títulos.
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