Por Pedro Cardoso, para o TechTudo
O CEO da Intel, Pat Gelsinger, afirmou que a escassez de chips deve durar até 2023. De acordo com a previsão nada otimista do executivo, esse seria o tempo necessário para que a indústria global consiga se adaptar para atender a demanda atual por semicondutores. A entrevista foi concedida ao site Nikkei Asia na quinta-feira (16).
Segundo Gelsinger, a indústria de chips tinha uma taxa de crescimento de 5% ao ano antes da pandemia. No entanto, o fechamento das fábricas por causa do isolamento social e o aumento da demanda por eletrônicos durante os anos de 2020 e 2021 exigiram um crescimento ao ano de 20%, que não foi suprido.
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Processador Intel Core i9 11900 é um dos mais avançados da empresa atualmente — Foto: Divulgação/Intel
Como lembrou o site TechRadar, o CEO da Intel chegou a afirmar em julho deste ano que a crise perduraria somente até 2022. Em outubro, ele afirmou que a escassez do componente deve continuar até o ano seguinte, e que estaríamos passando pelo "pior momento".
O impacto da falta de semicondutores no mercado já pode ser visto no nosso dia a dia há meses. Empresas como a Samsung já adiaram e cancelaram lançamentos de produtos. No caso da Apple, a produção do iPhone 13 segue em ritmo lento e a fila de espera pelo aparelho deve durar até 2022.
Duas novidades tecnológicas do mundo dos jogos eletrônicos também devem sofrer bastante com a escassez dos chips em 2022. O CEO da Razer, Min-Liang Tan, afirmou que o preço dos notebooks gamer devem disparar no próximo ano, justamente devido à dificuldade que a empresa está tendo para adquirir o componente.
Vale lembrar também que o Steam Deck, videogame portátil da Valve, teve o lançamento adiado para 2022 pelo mesmo motivo.
Com informações de TechRadar
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